Os 10 Lugares mais Perigosos do Mundo (atualizado)
10º. Grande Remendo de Lixo do Pacífico / Oceano Pacífico
9º. Izu Islands / Japão
8º. A Porta do inferno, Turcomenistão
Entretanto, o fogo jamais se extinguiu, e a cratera continua flamejante atualmente. Não há nenhuma previsão de quando as labaredas vão finalmente cessar, já que ninguém tem noção da quantidade de gás que ainda existe nas profundezas da cratera.
7º. Alnwick Poison Gardens / Inglaterra
– Não toque em nenhuma das plantas, nem mesmo respire perto delas. Existem plantas aqui que podem matar vocês, dizem os guias.
6º. Mina de asbesto de Thetford,
O asbesto é um jogo de seis minerais naturais do silicato altamente valorizado pela sua resistência e as habilidades de absorção de fogo e do som.
Na parte mais baixa, a exposição a este material causa câncer e uma variedade de outras doenças.É tão perigoso que a união européia proibiu toda a mineração e uso do asbesto em Europa.
Mas, para aqueles curiosos que querem estar próximos de coisas perigosas, não está tudo perdido: no Canadá, nas minas de Thetford, você pode visitar uma mina enorme de asbesto, com um poço aberto que ainda está inteiramente operacional.
5º. Ramree Island, Birmânia
O quinto lugar mais perigoso é ainda mais sinistro: a ilha de Ramree, em Burma, no sudeste asiático. Trata-se de um imenso pântano, infestado por mosquitos transmissores da malária e repleta de crocodilos gigantescos. Durante a II Guerra Mundial, a ilha foi palco de uma batalha por seis semanas. Os relatos de soldados japoneses são macabros. Dos cerca de mil designados para o local, só 20 sobreviveram – os demais foram trucidados pelos crocodilos. “Era a cacofonia do inferno o som dos gritos de soldados sendo mastigados pelos crocodilos”, relatou um sobrevivente.
4º. Estrada Yungas, Bolívia
Para o listverse, o quarto lugar mais perigoso é a estrada Yungas, que liga La Paz a Coroico, na Bolívia. Ela tem 56 quilômetros de extensão e faz qualquer estrada brasileira (até mesmo a Fernão Dias) parecer uma Autobahn alemã.
A Yungas contorna a Cordilheira dos Andes, a mais de 3 mil metros de altitde. Ela é sinuosa, não possui asfalto e – acredite – não tem guard rail, mureta, nada. Se você erra uma curva, cai de uma altura de 600 metros.
3º. Vulcões de lama do Azerbaijão
O terceiro pior lugar do mundo fica no Azerbaijão, numa área tomada por centenas de pequenos vulcões de lama – sim, lama. Quando entram em atividade, voa lama para tudo quanto é lado, refazendo a geografia local.
Você não vai querer ser atingido por uma bolota de lama caída do céu, vai? Ah, nem pense em fumar no local… 86% dos gases expelidos é metano, altamente inflamável.
2º Chernobyl, Ucrânia
Cidade do maior desastre radioativo do mundo – uma explosão num reator da usina nuclear, gerando uma imensa nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da Europa.
O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki durante a II Guerra Mundial.
1º. Queimada Grande, Brasil
O lugar mais perigoso do mundo para visitar fica no Brasil! A Ilha de Queimada Grande, no litoral sul de São Paulo, foi apontada como o verdadeiro inferno na Terra. Esta localizada a 36km da costa Continental de Itanhaém. Ela só é paradisíaca vista bem de longe. O lugar possui a incrível média de nove serpentes por metro quadrado – são cerca de quatro mil no total. E são todas do tipo Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis), com um veneno extramemente potente, capaz de matar uma pessoa em poucos instantes. Para ver como esse lugar é perigoso, ninguém pode entrar na ilha sem autorização da Marinha.
A placa que existia na Ilha Queimada Grande alertando para as serpentes venenosas, desapareceu. Foi arrancada pelo tempo. Mas para os pescadores da região o aviso era desnecessário. Todos sabem que a ilha não é um lugar receptivo e jamais desembarcam lá. São esses homens do mar os responsáveis pelo nome da ilha. Cientes do risco que corriam ao desembarcar em terra firme, eles ateavam fogo na mata costeira para afugentar as serpentes. A técnica deu origem à denominação Queimada Grande, mas foi incapaz de ameaçar o reinado da Jararaca-Ilhoa. O desembarque na Ilha Queimada Grande é proibido.
Não há extensão de praia devido à pouca presença de areia ao redor da ilha. Possui duas elevações: a primeira mais plana onde se localiza um pequeno farol e a segunda constituída por uma elevação de 206 metros. Não há praias nem enseadas que possam facilitar o desembarque, que é feito nas plataformas rochosas, de grande quantidade de limo, o que torna ainda mais difícil. Tem uma superfície de 430.000m², com uma topografia irregular. Sua vegetação é composta por árvores altas, formando maciço bosque. Em seus rochedos formam-se grutas.
O desenvolvimento dessa espécie se deu por causa do isolamento geográfico a que foi submetida desde a época da glaciação da Terra, há uns 10.000 anos. Quando as águas do degelo cobriram grandes extensões de terra, formaram-se várias ilhas, como essa.
A maioria dos animais migrou para o continente. Os demais, impossibilitados de nadar, ficaram confinados, sobreviveram apenas aqueles que puderam se adaptar às condições da ilha. Presa numa ilha rochosa onde o alimento se resume a aves, a jararaca passou a subir em árvores, o que não é natural para as espécies do continente. Seu veneno tornou-se mais potente para garantir a morte imediata da presa que, se demorasse para morrer, poderia acabar no mar. A cor da pele da cobra tornou-se menos vistosa: ocre uniforme, que varia até um marrom claro, chamando pouca atenção. Povoadas de uma infinidade de animais marinhos (barracudas, peixes-frade, peixes-voadores, arraias, tartarugas), as águas do entorno da Ilha têm ótima visibilidade e uma atração extra: o naufrágio do Tocantins, um cargueiro de 110 metros de comprimento que se encontra quase na vertical.
Há também o navio mercante Rio Negro, já aos destroços, um pouco afastado do local onde se encontra o Tocantins. Não é à toa que ninguém mais mora lá desde 1918, quando a marinha automatizou o farol da ilha. Até então, apesar da inexistência de água potável (os animais bebem apenas a água da chuva), havia sempre um faroleiro com sua família na Queimada Grande. Mas os sucessivos relatos de acidentes fatais com as serpentes inviabilizaram o farol manual e chamaram a atenção dos biólogos do Instituto Butantã, que intensificaram as viagens à ilha a partir de 1984, tendo a primeira pesquisa científica neste viveiro natural para o estudo desse estranho fenômeno biológico, se deu em 1914, mas somente em 1920 foi possível um estudo mais detalhado da espécie por Afrânio do Amaral, do Instituto Butantã.
É linda não?
Mas não se deixe enganar pela beleza dessa maravilhosa ilha.
Os hóspedes não são nada amigáveis.
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