Uma casa no fundo do mar
Cientistas americanos montam a primeira base de pesquisa submersa do mundo – e vão morar lá dentro
Os biólogos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA,
estavam cansados de ter que voltar à tona depois de fazer pesquisas no
fundo do mar. Então, decidiram construir uma base lá mesmo: o
laboratório Aquarius, um cilindro de 13 metros de comprimento e 86
toneladas que fica submerso a 4,5 quilômetros da costa da Flórida. Ele
acomoda 6 pesquisadores, que passam até 14 dias seguidos vivendo a 20
metros de profundidade.
O Aquarius, que é usado principalmente no estudo de corais, facilita bastante o trabalho dos pesquisadores. Como eles não precisam voltar à superfície, podem passar até 9 horas por dia mergulhando sem sofrer os problemas de saúde que seriam causados pela descompressão. A base se divide em dois compartimentos. O primeiro deles, menor, é uma plataforma de aproximadamente 3 metros, com uma abertura por onde os cientistas entram e saem. É onde ficam os equipamentos de mergulho e o chuveiro, com direito a água quente. Em seguida vem o cômodo principal. Ali estão as camas, os computadores, duas janelas, cozinha com geladeira e micro-ondas. Os equipamentos foram instalados quando a base foi construída, na superfície – ela foi afundada pronta.
Já
os mantimentos são enviados periodicamente por meio de caixas lacradas,
que são submerses com a ajuda de um cabo. Os cientistas comem comida
desidratada, como a dos astronautas, e respiram oxigênio armazenado em
cilindros ao redor do laboratório. A base também tem, claro, um banheiro
– que não polui o oceano. “O Aquarius tem dois reservatórios que
armazenam os dejetos”, explica seu diretor, James Talacek. Ao término de
cada missão, os resíduos são bombeados para a superfície e descartados
na rede de esgoto comum.
O Aquarius, que é usado principalmente no estudo de corais, facilita bastante o trabalho dos pesquisadores. Como eles não precisam voltar à superfície, podem passar até 9 horas por dia mergulhando sem sofrer os problemas de saúde que seriam causados pela descompressão. A base se divide em dois compartimentos. O primeiro deles, menor, é uma plataforma de aproximadamente 3 metros, com uma abertura por onde os cientistas entram e saem. É onde ficam os equipamentos de mergulho e o chuveiro, com direito a água quente. Em seguida vem o cômodo principal. Ali estão as camas, os computadores, duas janelas, cozinha com geladeira e micro-ondas. Os equipamentos foram instalados quando a base foi construída, na superfície – ela foi afundada pronta.
Lar, salgado lar: A vida na base submarina
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